FALANDO DE MÚSICA
INSTITUTO CULTURAL D. ANTÓNIO FERREIRA GOMES
No dizer desta instituição, com sede no Porto, o "Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes, que nunca foi "universidade", é mais que uma escola, mais que uma academia, mais que um ponto de encontros e de convívios de pessoas; é, sobretudo, um espaço de ar puro onde se respira cultura, um terreno onde se cultiva o respeito mútuo, um abrigo que se experimenta como refrigério, um interposto onde se cuzam saberes e amizades, confidências também?, razões nobres de viver, tudo provindo das fontes que aí jorram saberes e sabedoria, provindos dos arcanos do sagrado e do sagrado sublime de profanos: historiadores, poetas, prosadores, artistas, criadores, pensadores, músicos, técnicos..."
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Neste ambiente, será retomado o ciclo "Falando de Música",
em ritmo quinzenal, às quartas-feiras, das 10.00 às 12.00,
com início em 18 de Outubro.
O 1º ciclo contrastante subordinado ao tema
"Por que gostamos e/ou como gostar da Música"
será dedicado a MOZART - FREITAS BRANCO - WAGNER
Assim ouviremos
Sonata em dó maior, K. 545 de Mozart
(é mesmo para principiantes?) e a versão orquestral de Eurico Carrapatoso
Quarteto de Cordas de Freitas Branco
(lembra Wagner sobretudo na sua recente versão para orquestra)
Prelúdio e Morte de Isolda de Wagner
(no dueto do 2º acto falam mais os cantores ou a orquestra?)
Flauta Mágica de Mozart
( o dueto Pamina / Tamino encantou Wagner mas ele preferiu fazer exactamente o contrário, a melodia infinita!)
Paraísos artificiais de Freitas Branco
( relação com o Impressionismo)
Encanto de Sexta-feira Santa de Wagner
( o misticismo wagneriano)
Concerto nº 21, para piano, em dó maior, de Mozart
( o andante, escrito no dia 9 de Março de 1785, e do qual vários cineastas se têm apropriado...)
Prelúdios de Freitas Branco
( da poesia e da pintura à música, acontece em Portugal, pela primeira vez)
Siegfried de Wagner
( duetos de amor, mas tudo começa à maneira grega...)
Sinfonia nº 39, em mi bemol maior, K. 543, de Mozart
( escrita três dias antes da morte de sua filha Maria Teresa, aqueles acordes fatais, os timbales!...)
Vathek de Freitas Branco
( o seu poema sinfónico - a Revolução de 1913 que só foi entendida trinta anos depois)
Os Mestres Cantores de Nuremberg de Wagner
( o passado, o presente, aquele Hans, o respeitado artesão que contempla a bonita Eva e se despede, não resignado, sempre criativo, dos prazeres da juventude...)
Este ciclo integrará também um concerto-tertúlia na
Fundação Engº António de Almeida
no dia 24 de Novembro, pelas 18.30
com a participação do violoncelista Jaroslav Mikus
e da pianista Helena Marinho
Interpretarão obras de Mozart e Schubert
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Et nunc erudimi...(ou seja: E agora aprendei...)
Este é o lema do
Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes
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